domingo, 28 de fevereiro de 2016

Velha Esfinge

Imortalidade, quão triste seria? sorrisos esquecidos, amigos desconhecidos, entes queridos perdidos. O mortal sofre, sofre pelo desconhecido, na dúvida ínfima do que é ser mortal, secalhar é não mais que uma parte da imortalidade, uma viagem ao desconhecido, entre tropeços e zaragatas, entre quedas e subidas, entre perdições e encontros, entre paixões e amores, entre um mundo e o outro, o passar de uma linha, de uma fina linha, que se definha ao longo do tempo, uma linha que se parte em desespero, que desaparece do tempo, esquece o momento, e parte com o vento, deixa o medo com esperança que o mortal e o imortal se fundam, se encontrem no decorrer de um tempo, de um espaço, de algo que eu desconheço, tal como tu, a resposta tão querida, eu e tu a queremos, a corrida para a descoberta, a corrida que é fatal fisicamente e que tem muito tempo, antiga é ela, mas ela é a unica que sabe o segredo, que sabe a tal resposta que eu e tu desconhecemos.

2 comentários:

  1. Secalhar, esperança seja o bastaste (ou não). Mas se é um ciclo vicioso? Em que a linha parte, mas que quando pára em um mundo, não está apenas se preparando para outra viagem?
    E se os mundos seguirem as mesmas leis/regras dos outros?
    Quão difícil será para encontrar as conexões e memórias queridas em um novo mundo? Talvez a esperança é o que importa.
    Acho que tudo depende da resposta.

    Obrigado por esses textos, me fazem pensar e imaginar coisas diferentes e até mudar minhas visões sobre outras idéias (:

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    1. Penso que a esperança e a procura são os únicos factores que nos são certos ou dados. Em relação aos outros mundos ou realidades, acho que só nos será possível compreendê-los quando os conhecermos, mas isto digo eu na minha inocência, mas tal como você disse tudo depende da resposta, é uma incógnita. Obrigado eu por os ler e os apreciar, fico muito contente. :)

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