Sinto uma leve força a aproximar-se.
Como se puxada para um vácuo,
Achando que será algo inócuo,
Avanço com notificação de algum sofrimento,
Para aquele visível rodopio de sentimentos.
E como qualquer outra criatura,
Adapto-me ao meio.
Tão feio. Tão belo. Uma mistura.
Pois agora, a leve força que em tempos veio,
Aumenta de patamar e é algo que já dura.
A questão temporal também vinca,
Os fervorosos defeitos foram superados.
Já não é superficial, é interno e talvez permanente.
Ambos já estamos então embrulhados,
Numa força que supera algo nunca superado até ao presente.
C. Nunes
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